Ele usou cocaína e heroína (injetada) durante 13 anos. Atualmente luta pela legalização da canábis para uso recreativo para adultos, pela introdução da canábis medicinal em Portugal e por terapias de substituição inovadoras.

Defende ainda a criação de locais que ofereçam condições propícias ao consumo de drogas, com menos risco e mais dignidade, bem como a distribuição de materiais de prevenção e redução de danos, para além do kit básico distribuído gratuitamente através do programa de troca de agulhas (PTS).

Atualmente é representante comunitário do PTS da Direção Geral de Saúde. Faz parte do grupo de negociação da DICAD (Divisão de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências) para a implantação de um novo cachimbo para fumar crack.

Por fim, defende o reconhecimento do trabalho dos pares, bem como o seu estatuto, por parte do Estado, a criação de condições de trabalho e apoio financeiro como nas outras profissões.